A moda brasileira está crescendo a passos largos não só no cenário fashion internacional, onde estamos participando dos mais variados eventos e semanas de moda, como também no comércio eletrônico. Nos últimos dois anos, o faturamento das lojas virtuais cresceu 115%. As pessoas estão perdendo o medo de comprar roupas e acessórios pela internet, prova disso é que em 2012 calças jeans, lingeries e calçados foram os itens que apresentaram maior crescimento nas vendas em relação ao ano anterior.
Este aumento nas vendas está associado ao crescimento vertiginoso do acesso do brasileiro à internet. Estamos mais conectados do que nunca, seja por meio de computadores, tablets ou celulares, o que contribui para que, a cada dia, surjam novos facilitadores para os e-consumidores. Mas não podemos esquecer-nos do poder que a publicidade online exerce nos usuários. Tanto a propaganda propriamente dita, na forma de anúncios e banners, quanto (e principalmente) o e-mail marketing, onde as marcas podem enviar produtos e ofertas específicas, de acordo com as preferências pessoais de cada um.
Mesmo com o crescimento dos investimentos e retornos aos e-commerces de moda, este é um mercado que ainda pode e precisa ser muito explorado.
Se por um lado estamos cada vez mais conectados e contamos com a ajuda das campanhas de e-mail marketing e das redes sociais, com suas fanpages interativas e constantemente atualizadas ainda existem muitos desafios a serem superados. Como por exemplo, 3.300 ou 41,7% dos entrevistados pelo Iemi que confirmaram o receio de adquirir um produto de uma loja que ainda não tem familiaridade ou que não conhecem “fisicamente”. Uma das melhores formas de “resolver” essa situação certamente é o e-mail marketing que já tem se demonstrado a ferramenta mais eficiente para a construção e manutenção de relacionamentos entre empresas e clientes.
A segmentação é essencial neste caso, já que as chances de venda aumentam exponencialmente quando direcionamos as ofertas para públicos bem específicos. Da mesma forma, supervisionar os cliques e conversões de cada grupo ajudará a formar o perfil de cada cliente.
Posso citar o exemplo de um parceiro da All In, a Chilli Beans, que em pouco mais de seis meses trabalhando com e-mail marketing, já conseguiu atrelar cerca de 10% do faturamento da loja virtual a esta ferramenta. Ou seja, em pouquíssimo tempo, o e-mail marketing assumiu uma posição estratégica nos negócios da empresa, sendo responsável por grande parte da divulgação dos produtos e da conversão das vendas. Hoje, na Chilli Beans, o e-mail marketing só perde para os anúncios pagos, visitas diretas e busca orgânica.
As perspectivas para o futuro do e-commerce de moda são brilhantes, se considerarmos a facilidade de escolha e obtenção dos produtos, não temos mais por que enfrentarmos filas e provadores lotados nas lojas físicas, mas é preciso traçar estratégias e criar ofertas que chamem a atenção e façam este consumidor estreante se “aventurar”.
Se a experiência de compra for bem sucedida você pode ter certeza de que terá um cliente engajado, sempre pronto para acompanhar, compartilhar e indicar os seus produtos. É por isso que digo: Nunca esteve tão na moda investir na moda do e-commerce.
Victor Popper é CEO da All In.
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Tags:ecommerce, moda
Última modificação: 30 de outubro de 2020
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