Vamos começar falando sobre o Cookie: um recurso tecnológico que armazena dados de navegação e perfil do internauta. São essas valiosas informações que todo funcionário de Marketing deveria usar para construir campanhas online, pois elas permitem que sua comunicação seja mais assertiva e aumente seu ROI, ou seja lá qual for a sua meta.
O principal formato de mídia que usa esse recurso de forma muito eficiente é o Remarketing (ou Retargeting) que, a partir das informações de navegação armazenadas, cria listas de usuários para exibir banners segmentados em portais, blogs, sites e redes sociais (como Facebook, por exemplo).
Veja mais sobre como funciona:
Remarketing ou Retargeting?
Basicamente são a mesma coisa, a diferença é que o Google Adwords chama sua ferramenta de Remarketing enquanto, outros players chamam de Retargeting.
Uma das maneiras de montar uma campanha de Remarketing no Google Adwords é criar e ir “populando” ela com seus visitantes. Ou seja, você estipula previamente um comportamento padrão para uma lista X, por exemplo: “pessoas que navegaram em produtos femininos”, a partir daí a ferramenta identificará todas as pessoas com esse padrão de comportamento e salvar na sua lista. Assim você será capaz de segmentar o público da sua camapnha de acordo com o comportamento dele e impactá-lo apenas com conteúdo realmente relevante.
Você também pode contratar um parceiro para gerenciar as suas campanhas de Remarketing (ou retargeting, elas geralmente chamam assim). Neste caso, você irá implantar TAGs nas principais páginas de seu site como home, página de produto, carrinho de compras, e por meio de sofisticados algoritmos o parceiro irá criar as listas para você. Geralmente o modelo de remuneração é por CPC, ou seja, o parceiro compra a mídia, produz a peça e no final você paga somente o clique que é direcionado para sua página.
Banners dinâmicos x Banners estáticos
Depois de criar as listas segmentadas, você precisa pensar na peça que você utilizará na campanha. Afinal, é uma ação segmentada e você pode fazer uma arte que seja “a cara” do público alvo. Para esse tipo de campanha temos 2 tipos de banners: os estáticos e os dinâmicos.
O primeiro geralmente é utilizado quando a variação de produto é muito baixa ou quando se trata de um serviço. Desta forma vale a pena fazer os banners de forma manual, podendo abusar de fotos e efeitos que deixem a oferta a mais atrativa possível.
Agora quando um e-commerce tem centenas de SKUs (Unidade de Manutenção de Estoque) no site, é comum utilizar banners dinâmicos, pois fica inviável produzir centenas de banners. A estrutura é fixa e permite carregar os produtos por meio de um XML. O banner é montado automaticamente baseado no comportamento de compra dos usuários.
Os dois modelos de banners funcionam muito bem, se a comunicação e os produtos forem bem trabalhados. E a decisão de qual utilizar vai depender muito de cada negócio.