Alerta tendência, vem aí o slow content! Já ouviu falar do slow living? O termo que remete a uma “vida mais lenta” propõe que você conheça seu próprio tempo, desacelere e administre suas tarefas com mais autoconhecimento e respeito.
Esse mood slow chegou também ao marketing de conteúdo e foi denominado slow content, ou seja, trabalhar mais na profundidade do conteúdo e menos no ritmo acelerado que o digital propõe, onde tudo acontece toda hora.
Quer conhecer mais sobre o conceito e os benefícios para o seu negócio? Vem de tendência com a All in.
O que é slow content?
Derivado do slow living, o princípio básico do slow content ou “conteúdo lento” é que ele seja mais atrelado a profundidade e qualidade do conteúdo do que a quantidade ou a frequência – o famoso produzir melhor, não necessariamente, mais.
O slow content prega “sair do automático”, respeitar o tempo e prezar pela qualidade, inovação e propósito, tornando o processo de criação mais orgânico.
Claro que em um mundo hiper conectado e com milhares de informações a todo momento, é difícil encarar um novo propósito, como o do slow content, mas é justamente esse o conceito: desacelerar e se aprofundar, parando assim de “alimentar” a cadeia ininterrupta de informações que, por vezes, passam a ser superficiais apenas para serem quantitativas.
Diferença entre slow e fast content
Como dizem os próprios nomes, slow content e fast content são conceitos opostos dentro do marketing de conteúdo.
Enquanto o slow content prega a imersão no conteúdo e o tempo de qualidade do criador de conteúdo, como falamos anteriormente, no fast content, a ideia é produzir o máximo de informação no menor tempo possível.
O fast content passou a ser muito utilizado nos canais digitais, principalmente nas redes sociais, muito por conta do excesso de informação disponível, mas também por uma tendência de mercado que acabou sendo reproduzida para não ficar para trás diante dos concorrentes.
Quantas marcas você já viu postando 3, 4 publicações por dia, nem que seja apenas uma frase? Esse é o retrato do fast content, produzir mais, mais rápido, mas não necessariamente “melhor” ou com profundidade.
Benefícios do slow content
Mas será que a tendência do slow content vai ganhar o mercado como o fast content ganhou? Só o tempo dirá, mas benefícios não faltam, dá uma olhada:
Otimização do tempo
O processo de criação demanda tempo, esforço e pesquisa. No fast content, muitas vezes você não consegue esse tempo e precisa apenas produzir, o que acaba, por vezes, gerando retrabalho e até falta de engajamento.
Já o slow content preza por tempo de qualidade e, principalmente, pelo respeito do processo de criação, por isso aqui você “gasta” mais tempo na produção, mas tende a ter resultados mais profundos, bem como conteúdos. É uma conta de custo x benefício que o slow content sai ganhando.
Aqui, para além de profundidade, vale falarmos também de conteúdos relevantes que não são feitos apenas para cumprir grade ou obter engajamento, o famoso conteúdo de valor demanda tempo e pesquisa!
Autoridade e credibilidade
Conteúdos mais relevantes trarão mais autoridade para a sua marca, afinal, o público perceberá que você sabe do que está falando e realmente é autoridade no assunto.
É preciso ter em mente que autoridade e credibilidade são construídas gradativamente e o slow content ajudará nessa construção de reputação, fazendo seu público entender a qualidade e profundidade do seu conteúdo.
Storytelling
Você já sabe que o storytelling é importante para a estratégia de marketing de conteúdo, mas já pensou construí-la em cima dos pilares que guiam o “conteúdo lento”?
O contexto é parte fundamental do conteúdo e, considerando que você criará narrativas mais densas com o slow content, será mais fácil construir um storytelling consistente e coeso.
Uma história bem contada é poderosa e pode transformar a história de uma marca, concorda?
Claro que esses benefícios são importantíssimos para o negócio e para o público, mas considerando outras tendências de mercado, como o people first, por exemplo, vale ressaltar também as vantagens que o modelo traz para os próprios criadores de conteúdo que terão mais tempo de qualidade para suas produções.
Como criar slow content na prática?
Seu negócio está preparado para implementar esse modelo mais “lento” e imersivo de conteúdo? Só a experimentação dirá, então vamos nessa testar o slow content?
Claro que nós já separamos algumas dicas para te ajudar a experimentar essa tendência. Anota aí!
Perfil do público
Uma máxima comum a toda estratégia e que também se aplica ao slow content: conheça seu público. Entenda seus hábitos de consumo, como eles se relacionam com conteúdo digital, seus interesses e o que costuma atrair a atenção deles.
Só assim, você conseguirá entender se o slow content cabe no seu negócio e, principalmente, qual a melhor forma de fazê-lo, considerando o perfil dos seus seguidores.
Conteúdo de valor
Outro benefício de conhecer seu público profundamente é entender o que é conteúdo de valor para esse perfil. Faça pesquisas, busque referências e só então comece a produzir o conteúdo de forma profunda e, claro, com qualidade.
Tenha em mente que quando falamos de conteúdo de valor, é um conteúdo que seja relevante / útil ao leitor, por isso, o conhecimento do público a pesquisa pré execução é tão importante.
Gestão do tempo
Considerando que no slow content a ideia é respeitar o tempo e o processo do criador, é preciso de organizar para começar a trabalhar com a tendência.
Organize suas tarefas, avalie a complexidade de cada uma para então definir o que, de fato, o slow content vai representar no seu processo.
Para alguns, 2h é o suficiente para produzir um conteúdo profundo e de qualidade; para outros, 2 dias, por isso, é importante gerir o tempo de acordo com a sua rotina e o processo criativo.
Contextualize-se
É bem difícil trabalhar em um conteúdo profundo se você não conhece/entende o contexto, por isso, a dica é se contextualizar sobre os temas que pretende abordar.
Isso, além de contribuir com o processo de escrita, de fato, também ajuda a aprofundar o tema em si, trazendo mais autoridade para o conteúdo.
Além disso, o contexto ajuda a criar um storytelling mais coeso, afinal, se estamos falando de um conteúdo profundo, ele não surge do nada e vai para o nada, certo?
Aposte nessa estratégia
Profundidade, qualidade, autoconhecimento, respeito do processo criativo e tempo de qualidade, esse é o slow content. Nem parece que estamos falando de uma estratégia de marketing digital nesse mundo hiperconectado que vivemos, né?
O que você achou da tendência? Acredita no poder do mundo “desacelerado”, mas mais consistente, profundo e imersivo? Compartilha com a gente nos comentários!
E já sabe, né? Para ficar por dentro de tendências, estratégias e soluções de marketing, é só acompanhar o nosso blog.