Escrito por 19:42 E-mail Marketing

HTML responsivo para e-mail marketing não é tendência, é realidade!

Até o final do ano, metade dos e-mails serão abertos por meio de plataformas móveis. Suas campanhas estão preparadas para essa realidade?

Um estudo divulgado pela Litmus no início deste mês, mostrou que as taxas de abertura de e-mail em dispositivos móveis, como smartphones e tablets, atingiu índice de 47% e a estimativa é que até o final do ano, 50%, ou seja, metade de todos os e-mails recebidos, sejam abertos neste tipo de plataforma. Sendo assim, se você ainda não tem estratégias e peças voltadas para este segmento, está mais do que na hora de correr atrás do prejuízo.
A particularidade está no fato de não termos como saber exatamente por onde o usuário irá abrir suas campanhas, aliás, em muitos casos, ele abrirá em duas ou mais plataformas diferentes. Por isso, a melhor alternativa é partir para a criação de HTMLs Responsivos, aqueles que possuem capacidade de adaptação dinâmica, buscando a melhor resolução de acordo com o tamanho da tela do aparelho.
Para lhe auxiliar, listamos aqui algumas dicas estratégicas que devem ser colocadas em prática no momento da criação de um código de HTML adaptável:
1. Layout vertical: A ideia é criar uma peça de coluna única, que não ultrapasse os 350pixels de largura pra que possa se adaptar aos menores dispositivos como celulares, por exemplo, sem que a visualização fique comprometida.
2. Linha de assunto curta e objetiva: Esta já é uma recomendação que fazemos para as campanhas de e-mail convencionais e que se faz ainda mais necessária se pensarmos no espaço de visualização da linha de assunto ao qual os usuários tem acesso por meio dos dispositivos móveis. A dica aqui é NUNCA ultrapassar os 50 caracteres.
3. Fontes grandes: Lembre-se que o usuário não pode encontrar dificuldades que o obriguem a, por exemplo, usar o “zoom” do celular, quando você o obriga a fazer isso, ele acaba perdendo o foco e o interesse em sua campanha. Além disso, se ele não conseguir ler direito e acabar clicando em um link errado, dificilmente terá a paciência de voltar na campanha e procurar o desejado. Na maior parte dos casos o que vai acontecer é que ele vai ficar frustrado e acabará abandonando sua campanha. Para evitar este problema, o recomendado é utilizar o corpo da fonte com tamanho superior a 16px.
4. Destaque ao call-to-action: Deixe em destaque em que deseja que o usuário clique. Diferente do e-mail tradicional, onde os links podem ser suficientes, na versão mobile, é preciso estimular o clique. Uma boa opção pode ser a criação de botões em cores estratégicas ou padrões diferenciados de texto que induzam o usuário ao clique.
5. Prioridade ao texto: Neste caso, a métrica de equilíbrio entre texto e imagens acaba sendo alterada. Nas campanhas com HTML responsivo, o texto deve estar presente em maior proporção, tanto pelo fato da renderização, quanto por facilitarem o entendimento no caso das imagens que chegam bloqueadas.
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De acordo com outro pesquisa, dessa vez realizada pela Strangeloop Network, 85% dos usuários entrevistados afirmaram esperar o mesmo desempenho e velocidade de abertura e redirecionamento, independente de abrirem o e-mail de seus desktops ou plataformas móveis.
Embora a gente saiba que este tipo de reação depende de outros fatores que fogem do controle do e-mail marketing, como a qualidade da rede 3G ou o modelo de aparelho que ele está usando por exemplo, este pensamento por parte dos usuários só nos mostra que temos que nos preocupar ainda mais com o nosso desempenho.
Já que dificilmente as pessoas identificam de onde vem a limitação que estão sofrendo e como é o seu nome que está exposto, pelo menos a sua parte tem que ser muito bem feita para que sua marca não sofra com os ruídos e insatisfações geradas por problemas de navegação, não é mesmo?!
Por Bárbara Gengo, Analista de Comunicação da All In Mail

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Última modificação: 30 de outubro de 2020
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